Não vou negar que no início eu adorava fotografar flores. Saia caçando as mais variadas espécies. Em pouco tempo já estava venerando as orquídeas e não tinha mais espécies diferentes para fotografar. Perdeu a graça.
Daí decidi montar um estúdio pequeno aqui em casa. O material era pouco: um fundo de tapete preto, uma luminária na qual botei uma lâmpada dicróica e a cadeira que sustentava tudo isso.
Um galho de côco destinado ao lixo foi um dos meus modelos gerando a foto ao lado. Vários outros vegetais foram fotografados ao longo dos anos tendo o conjunto recebido o nome de forma rústica.
Com o tempo passei a usar duas luminárias, lâmpadas fluorescentes e incandescentes além das dicróicas.
Assim surgiu este longo projeto de extrair dos vegetais belas formas num longo estudo sobre luz, composição e expressão. Acompanhei o apodrecimento de diversas plantas para encontrar o tom e a cor precisos. Aprendi um pouco sobre elas e sua relação com o tempo e a luz num longo exercício meditativo de fotografá-las.
Quem sou eu
- Ives Padilha
- Fotógrafo em Salvador (BA). Contato para serviços:(71) 9167 6014 Galeria de fotos: http://www.flickr.com/photos/ivespadilha/
sábado, 24 de julho de 2010
sexta-feira, 23 de julho de 2010
O início da minha fotografia
Como primeira postagem no blog pretendo contar de forma rápida minha história na fotografia.
O que temos até então?
Comecei a fotografar em 2002, ano em que fiz meu primeiro curso de fotografia. Naquele tempo ainda se usava filme e tinha toda aquela mágica de esperar o resultado, de não gastar com cenas que não fossem importantes. Eu era um menino tímido e minha professora uma fotojornalista arretada que sempre me mandava para cima das pessoas fotografar. Coisa do tipo "fotografe primeiro, pergunte se pode depois". Nessa época aprendi o papel da "imaginação" na fotografia (coisa que falarei em outro post) e a me divertir com o ar de aventura que existe em fotografar.
Parei por alguns anos por causa dos custos de filme e revelação. Então surgiu o digital.
Então, em um belo dia num cemitério, onde fui fazer uma pesquisa, me deram uma câmera compacta digital Olympus para fazer algumas fotos. Ali eu ressuscitei como fotógrafo. Daí em diante é que a história fica realmente interessante, só que eu não vou contar por agora.
O que temos até então?
Comecei a fotografar em 2002, ano em que fiz meu primeiro curso de fotografia. Naquele tempo ainda se usava filme e tinha toda aquela mágica de esperar o resultado, de não gastar com cenas que não fossem importantes. Eu era um menino tímido e minha professora uma fotojornalista arretada que sempre me mandava para cima das pessoas fotografar. Coisa do tipo "fotografe primeiro, pergunte se pode depois". Nessa época aprendi o papel da "imaginação" na fotografia (coisa que falarei em outro post) e a me divertir com o ar de aventura que existe em fotografar.
Parei por alguns anos por causa dos custos de filme e revelação. Então surgiu o digital.
Então, em um belo dia num cemitério, onde fui fazer uma pesquisa, me deram uma câmera compacta digital Olympus para fazer algumas fotos. Ali eu ressuscitei como fotógrafo. Daí em diante é que a história fica realmente interessante, só que eu não vou contar por agora.
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