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Fotógrafo em Salvador (BA). Contato para serviços:(71) 9167 6014 Galeria de fotos: http://www.flickr.com/photos/ivespadilha/

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Um pouco do Japão em Salvador

A cultura japonesa sempre atraiu a minha atenção. Não sei dizer completamente os motivos disso, talvez tenha sido os desenhos e séries que assisti quando criança ou algo mais antigo, uma certa música, um som.

Não importa, me atrai a atenção e logo quando pude passei a fotografar algumas manifestações da cultura japonesa aqui em Salvador: as bandas que tocam música japonesa (j-rock, j-pop), o festival da cultura japonesa (que acontece anualmente), artes marciais, a comida, cosplay, dança (tradicional e contemporânea), o estilo de moda Harajuku e por aí vai.

Nada disso eu fotografei o suficiente ainda, mas o simples contato me fez perceber como a realidade tem essas dimensões simultâneas, temáticas, em que podemos nos aprofundar e terminamos por pensar: como é que tudo isso acontece e é, ao mesmo tempo, invisível para boa parte das pessoas? Quantas coisas se passam nessa cidade e que não nos chega ao conhecimento? Qual a vastidão cultural de Salvador?

Não sei, mas parece que ainda há muito o que descobrir nessa viagem fotográfica.

































domingo, 1 de agosto de 2010

Imaginar e fotografar

Há muito tempo ouvi que um critério para avaliar a qualidade da própria foto é um correspondência entre a foto imaginada e a foto realizada. Ou seja, se a foto que imaginou for exatamente igual a que você obteve na máquina então há uma boa foto como resultado. Mas não é bem assim. Se ainda com a correspondência a foto não sair boa, não for expresiva, não comunicar bem, ser trivial? Ora, temos então um problema com quem imagina.

Para resolver esse problema é necessário apenas o uso da fórmula mágica estudo + treino.

Lembro de Ansel Adams falando da "visualização". Ele diz que o fotógrafo tem que ter consciência dos tons a ponto de prevê-los e visualizar mentalmente a fotografia antes do click, prepará-la cuidadosamente.

Essa idéia de Adams se juntou à primeira depois de alguns anos. Não as vejo tão distantes uma da outra já que visualizar a foto inclui necessariamente seu conteúdo e não apenas os aspectos técnicos envolvidos. Técnica e conteúdo da foto sendo levadas em consideração em um pequeno instante em que olhamos o mundo e imaginamos uma parte dele se organizando no espaço bidimensional de um retângulo. Golpe de vista que pode prevê uma ordem das coisas seguida de atitude para realizar a imagem seja esperando o momento preciso ou controlando as pessoas e eventos para que caibam na forma imaginada do fotógrafo.